quarta-feira, 4 de outubro de 2017

INSERT COIN OR NOT?

Pensa bem!
 Estás mesmo com vontade e tempo para me jogares?
Não coloques a moeda no jogo apenas porque, neste exacto momento, não estás a fazer nada... apenas porque o telefone não toca... apenas porque ninguém te envia uma mensagem... apenas porque o dia não te corre como queres!
A partir do momento que inseres a moeda, tens de jogar ou perderás a vez... 
Tens de te mexer!
Colocas as mão nas laterais, nos flancos, com a firmeza de quem tem a certeza de que aquele é um jogo desejado!
Chega-te a mim!
Aproxima-te!
Move o teu corpo contra mim!
Mexe-te, homem!
Não tires os olhos do jogo que se apresenta à tua frente!
Reage!
Não fiques parado à espera que eu faça tudo!
Posso dar muito prazer se te mantiveres atento ao jogo... ou podes, simplesmente, deixar passar a bola e... GAME OVER!
Carrega nos botões e eleva-me cada vez mais alto... obtém créditos... bolas extras... balança-me com cuidado ou... TILT! 
Queres mesmo jogar?
Pensa bem!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

APETECES-ME...



Apeteces-me!
De manhã... á tarde... á noitinha...
No carro... na cama... na cozinha...
Num abraço apertado, sentido
Num beijo molhado, lambido
Apeteces-me!
De pé... deitada... ao teu colo sentada...
De costas... de frente... de quatro no chão
Sentindo o teu corpo vibrar de tesão
Apeteces-me!
Com calma... com tempo... agora...
Matando este desejo que me devora
Rolando os corpos unidos
suadas caricias, gemidos
Apeteces-me!
Sem nome... sem titulo... sem ordem...
Sem marcas... escondidos do mundo
Em transe profundo
Apeteces-me!
Sem futuro ou passado
Num presente excitante
Do meu corpo arqueado
com prazer estonteante
O Nirvana atingido
Neste querer proibido
Imaginado, vivido
Só porque
Apeteces-me!

sábado, 16 de agosto de 2014

A MÁSCARA III

O tempo parece ter parado naquela cena... ela meio deitada na cama, apoiada num cotovelo... ele de joelhos no meio das suas pernas. Parece passar uma eternidade. Sem palavras...
O sorriso de prazer dela desvanece-se e ela sente-se meio constrangida. Deveria ter-lhe contado do que lhe acontecia quando se vem assim?!? Sem saber o que dizer ou o que se passaria pela mente dele, ela passa a perna por cima da cabeça dele para se poder levantar e fugir daquele olhar que parece lhe ver a alma.
Ao passar a perna ele, aproveitando a surpresa dela, roda-lhe o corpo. Deixa-a de costas para ele, bem segura pela cintura, bem cingida ao corpo dele... sentindo no rabo a pressão do seu membro ereto, pronto para a devorar e também ele desfrutar do prazer de um orgasmo.
Passado o momento de surpresa, ela aninha-se melhor nele. Esfrega o rabo no seu membro. Ele aperta-a mais contra si. Dobra-se sobre ela, mordisca-lhe a orelha e murmura-lhe:
- O que fazes por mim?
- O que desejares! Menos tirar a máscara...
Ele ergue o corpo. Olha para ela. Dobrada sobre a cama, com as mãos apoiadas sobre a mesma... Segue com as mãos a curva generosa das suas nádegas... sente-lhe as ancas largas que se estreitam na cintura perfeita para segurar... segue com os polegares o desenho da sua coluna até ao pescoço... as mãos dele acariciam-lhe os ombros... descem pelos braços enquanto se dobra novamente sobre ela... lentamente encosta a glande aos lábios carnudos ainda encharcados pelo êxtase anterior e, ao mesmo tempo que lhe cobre as mãos dela com as dele, penetra-a um pouco... sente-a arquear com o prazer que a sensação de se sentir cheia, completa, lhe dá... move-se devagar... quase saindo... mal entrando... uma e outra vez... ela maneia as ancas, movimenta-se para o sentir mais e mais fundo... ele afasta-se, pára.
As mãos dele sobre as dela mantêm-na presa. Acaricia a pele que mostra que a idade vai deixando sinais subtis. Volta a mover-se... mal entrando nela, quase saindo... abre as mãos sobre as mãos dela e, entrelaçando os seus dedos nos dela, penetra-a profundamente. Ela quase grita de prazer ao senti-lo entrar assim de repente.
Deixa-lhe as mãos... segue pelo interior dos braços... sente a pele macia... sente os peito pequenos com os mamilos bem eriçados... acaricia-os com a palma da mão bem aberta, sem apertar, sem beliscar.... segue pela sua barriga... segura-a pelos quadris, encaixando as suas mãos no que parecem ser as pegas naturais daquele corpo que só quer senti-lo... bem fundo... bem firme. Afasta-se um pouco... sem a largar... quase saindo dela. Parece precisar arrefecer o membro saindo daquele vulcão que queima de tesão. Recomeça os movimentos de vai-vem... movimentos amplos... estocadas firmes, fortes... segurando-a com firmeza pelos quadris... aumenta lentamente o ritmo, mas, entre o som do rabo dela a bater contra o seu corpo e a sensação de sentir os seus testículos a tocarem-lhe no clitóris, perde a vontade da calma e fode-a! Com força... uma e outra vez... mais rápido... mais fundo... parece querer entrar todo dentro daquele quente e aconchegante buraco que se ajusta a ele e o faz deslizar por ela a dentro. Mais rápido! Aquele som! Sente os espasmos dos músculos vaginais dela, sente mais uma vez o liquido quente a sair dela... a salpicá-lo. Serra o maxilar e puxa-a com força contra ele num ritmo alucinante, sem qualquer parte mental e só com o desejo de se saciar... de sentir mais daqueles orgasmos. As pernas dela tremem, perdem a força com os orgasmos que se sucedem cada vez mais rápido...
- Por favor... vem-te... não... aguento... muito... mais - diz-lhe ela com a respiração entrecortada e com alguma dificuldade em falar
Ele aumenta o ritmo. Empurra-a cada vez mais alto. Penetra-a cada vez mais fundo. E, soltando um som abafado, crava-se bem fundo nela e vem-se mantendo-a bem apertada contra ele...
Ele deixa-se cair para o lado, ficando deitado de costas na cama. Ela fica quieta... as mãos apoiadas na cama... os pés no chão, afastados... as pernas a tremerem sem conseguir parar... a escorrer-lhe sémen pelas pernas... a cabeça baixa... escondida entre os braço... a respiração irregular... suavemente deixa-se cair sobre a cama, de cara para baixo.
Ficam assim quietos por uns segundos enquanto sentem todo aquele prazer uma e outra vez na memória e, ainda, no corpo... enquanto descem desse sitio onde se vai quando se tem um prazer enorme e voltam á Terra, á realidade física!
- Vou tomar um banho - diz-lhe ele, levantando-se e depositando-lhe um beijo na omoplata direita - Volto já!
Ela não responde. Apenas mexe a cabeça para confirmar que ouviu. Ele levanta-se. Ela ouve a água a correr no chuveiro. Ouve o som dele a lavar-se...
Ele acaba de tomar banho. Limpa-se ao toalhão branco (deve ser algo combinado, já que todos têm toalhões brancos!!!). Limpa o espelho embaciado e olha-se. Sorri satisfeito. Sai da casa de banho dizendo:
- Não vais tomar... - Começa a frase e não termina. O quarto está vazio. Só as suas roupas numa cadeira. Ela foi-se, sem hipótese de haver alguma conversa ou de pedir algum contacto além do mail. Arrumou-lhe a roupa e saiu...
Ele começa-se a vestir. Enfim... poderia ter sido bem pior! Veste a t-shirt e, ao pegar as calças de ganga, vê no assento da cadeira aquela que era a unica coisa que sabia dela: a máscara de renda preta!

sábado, 9 de agosto de 2014

A MÁSCARA II



Ela senta-se na beira da cama. Pernas afastadas. Sem nunca afastar os olhos dos dele, puxa-o para si. Um convite que ele parece não querer aceitar... Fica parado. Em pé. Nos seus olhos nada se nota além de desejo. Fica quieto. Somente olhando para aqueles olhos castanhos por trás de uma máscara que, não escondendo tudo, nada revela da mulher que se dá sem reservas aos seus desejos. Que mulher combinaria um encontro com um estranho num quarto de motel?!? Não que ele fosse um total estranho. Tinham longas horas de conversas que poderiam ser inventadas parte a parte... Mas aquela tesão que se lhe apresentava não dava para ser fingida. Ela queria tanto que esquecera a parte racional por completo...
Ajoelha-se no meio das pernas dela. Acaricia-lhe o exterior das coxas. Lentamente. Ela segue-lhe os movimentos com os olhos, fechando-os ligeiramente quando as mãos dele passam para a pele macia do interior das pernas. Suavemente se aproximam das virilhas. Ela prende a respiração. Antecipa o prazer do toque... Ele demora-se delineando o pequeno tufo de pêlos aparados que ela, por teimosia, recusa a retirar. Apenas pêlos suficientes para esconder a fenda onde ferve um desejo animal.
Os dedos dele continuam a brincar pelo tufo macio... Pousa a mão aberta sobre o monte de Vénus... fá-la descer passando o dedo médio por essa fenda. Ela contrái-se com o toque. Está prestes a gritar-lhe que a satisfaça!
Ele beija-lhe o interior da coxa direita numa caricia molhada. Depois a esquerda. Sente os músculos dela reagirem ao toque dos seus lábios. Beija-lhe a pele delicadamente depilada do monte de Vénus e, sem lhe dar tempo para assimilar essa caricia, passa-lhe a língua pela fenda sentindo o seu clitóris entumescido, molhado, escaldante.... Ela tenta abafar um suspiro de prazer. Arqueia o corpo. Afasta mais as pernas. Abre-se para sentir mais daquela língua curiosa que suave e lentamente se delicia em conhecer o que os seus carnudos lábios escondem.
Ele passa as pernas dela para cima dos seus ombros. O braço esquerdo dele segura-a pela coxa. Com a mão direita habilmente lhe afasta os grandes lábios facilitando o acesso á sua língua para explorar a carne quente e molhada... Delicia-se com o sabor dela. Com tempo. Lambendo amplamente sem forçar, sem pressionar... sem sugar demoradamente o clitóris. Contorna a entrada repetidamente antes de enfiar a sua língua dentro dela, rodando-a.
Ela deita-se na cama. Os olhos fechados. Os lábios entreabertos num grito mudo de prazer. As ondas de prazer que ele lhe provoca, fá-la fechar as pernas em torno da cabeça dele. Espasmos espaçados denunciados pela contração dos músculos vaginais. Ela sabe que não vai demorar a vir-se. Sente o dedo dele a acariciá-la delicadamente enquanto ele lhe volta a beijar as coxas. Quando volta a sentir a língua dele sobre o seu clitóris, tenta fugir. O braço dele sobre a coxa impede-a de o fazer. A força dele mantém-na presa naquele lugar. Os espasmos tornam-se menos espaçados. Agarra-se ao lençol da cama. A respiração acelera. Os músculos cada vez se contraem mais. O coração bate como doido. Ele acelera o movimento da língua. Mais rápido. Mais rápido. O corpo dela eleva-se na cama como que em transe. O maxilar firmemente fechado. Sustem a respiração. Abre a boca sem som. Os olhos bem abertos. Completamente contraída, solta um pequeno repuxo de liquido quente na cara dele e cai sobre a cama de olhos fechados, como se não estivesse mais neste mundo. Ele fica atónito. O liquido com um gosto ligeiramente salgado escorre-lhe pelos lábios. Fica quieto de joelhos no meio das pernas dela.
Lentamente, a respiração dela volta ao normal. Abre os olhos. Ergue-se apoiada nos cotovelos. Sorri. O brilho do sorriso não dá azo a enganos: ela veio-se de uma forma... brutal!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A MÁSCARA

Parecia um conto. Daqueles eróticos que se lê com o prazer secreto de realizar fantasias...
Tudo foi combinado. Desde local á maneira de como bateria á porta. Não haveria espaço para erros. Não saberia quem ela era... nem o numero de telemóvel para a poder contactar.
Os dados estavam lançados e, por um breve momento, a tangente entre o sonho e a realidade iria ter lugar.
Só a situação já era excitante. Alugar um quarto num motel. O numero da porta do quarto. O que fazer se esse quarto já estivesse ocupado? Nada! O destino tinha um papel deveras importante na forma como tudo iria decorrer.
Nenhum pormenor que os pudesse identificar mais tarde seria revelado. Foi a condição proposta por ela. Nem o seu rosto revelaria...
A hora chegou. O quarto combinado estava livre. Entrou e fechou a porta atrás de si. Uma breve visita pelo quarto e despiu-se. Apenas uma máscara de renda preta lhe cobria meio rosto e umas gotas de The One de Dolce&Gabanna lhe perfumavam o corpo.
Á hora combinada uma pancada seca se fez soar no quarto. O coração acelerou. Era agora!
Abriu-lhe a porta. Não houve um olá, nem um bom dia nem sequer um és tu quem procuro. Apenas olhos nos olhos. Ele avançou pelo quarto. Ela recuou a cada passo dele. Parecia uma dança... uma dança de sedução, de luta pelo poder dominar... Ele voltou-se e fechou a porta. Despiu-se de costas para ela. Poderia fazer uma descrição do corpo, mas quando a tesão aperta, o quão fenomenal é um corpo não interessa. A tesão tem destas coisas. Turva-nos os sentidos e só o sentir interessa.
Quando a ultima peça de roupa dele tocou o chão, voltou a sua atenção para ela. Avançou com passos seguros. Desta vez ela não fugiu. Ergueu a cabeça para ele. Ofereceu-lhe os lábios entreabertos num beijo pleno de desejo, de curiosidade. As línguas que se movem numa descoberta mutua. As mãos dele nas suas costas apertavam-na contra si. O peito esmagado contra o peito. Ela rendeu-se. Sempre acharam que ela era dominadora, mas não. Adorava entregar-se submissa á luxuria de um homem que sabe o quer.
Afastaram-se um pouco. Olhos nos olhos. Sem palavras... As mãos delas desenharam o pescoço dele. Um toque tão suave que mais parecia uma pena a deslizar na pele dele. Continuaram pelos ombros. Desceram pelos braços. Tocaram-lhe nas mãos dele e voltaram a subir. Desenharam o peito. Desceram pelo umbigo. Pelas virilhas. Ela ajoelhou-se á frente dele. Continuou pelo exterior das pernas para depois subir pelos interior... quase tocando no seu sexo já erecto por toda a excitante situação. Passa os dedos novamente pelas virilhas para depois acariciar-lhe as nádegas. Sente os olhos dele em si. Levanta os olhos para ele e sorri. Um sorriso sem outra promessa que não seja apreciar cada bocado daquele encontro... sem metas... sem expectativas! Apenas com uma enorme tesão e uma enorme vontade de sentir!
As suas mãos voltam ás coxas dele... e, ao passar mais uma vez pelas virilhas, o polegar direito toca levemente no seu membro. Movimenta as mãos fazendo círculos entre as nádegas e as virilhas... cada vez tocando mais aquele membro de onde não desvia os olhos. Pára a mão na altura em que o polegar está mesmo a tocar-lhe mais uma vez. A mão aberta na virilha... o polegar a dar um pequeno apoio aquele membro, levantando-o!
Levanta os olhos para ele e, com um pequeno pigarrear, chama-lhe a atenção. Ele fixa o olhar nela no momento em que ela passa a língua desde os testículos, lentamente, até ao freio...  contorna a glande. Sente a suavidade daquela pele nos seus lábios. Tão macia.... Une os lábios bem na ponta... Um casto beijo até o sugar para dentro da sua boca. Os lábios firmemente fechados em seu redor. Com a língua acaricia-o enquanto ele está no calor molhado da sua boca. Pressiona-o levemente contra o céu da sua boca quase como se estivesse a mamar nele. Chupa... massaja... suga... Retira-o da boca para fazer deslizar a sua boca em cada um dos lados daquele membro que lhe está a provocar uma tesão enorme...
Levanta-se. Ficam olhos nos olhos outra vez... Puxa-o para a cama... "Vem", diz-lhe com a voz rouca de desejo...

sexta-feira, 1 de agosto de 2014


Rue du Plaisir, nº10 rez-de-chaussée

Queria escrever, descrever o que nesta morada, que não existe além da minha mente, aconteceu!
As palavras não surgem... os pensamentos atropelam-se em golfadas desordenadas... e só as sensações perduram!
Só os espasmos do meu corpo numa onda de prazer provocada pela tua língua no meu clitóris teimam em aparecer nesta página em branco que me excita ante o relato que pensava escrever... Pensava, mas não consigo! Ainda sinto os teus dedos alternados com a tua língua... ainda tenho vontade de subir as ancas contra a tua boca...
E depois... depois??? Penetraste-me! Dobraste-me sobre mim mesma deixando-me exposta a ti... ao teu desejo... á tua tesão! Cada estocada a empurrar-me para mais alto... para um estado de semi-consciência em que mais pareço pairar que existir... outra estocada... mais alto... e mais... e mais! Venho-me uma e outra vez entre contrações musculares e repuxos de prazer... Não fales! Xiu! Não páres! Eleva-me! Faz-me atingir o orgasmo vezes sem conta... até perder as forças! Quero essa sensação!
Páras... tens algo em mente... já há algum tempo, não é?!? Não nesta posição... Quero ser eu a controlar o ritmo a que entras no meu rabo... quero relaxar bem, sem dor... só com o imenso prazer de me sentir cheia! Cheia de ti! Cheia de tesão! Cheia de prazer!
Fico de quatro á tua frente e, lentamente, encosto-me ao teu membro erecto... sinto-o entrar lentamente... enquanto relaxo um a um os músculos... não te preocupes, não sinto dor... sinto um prazer que não dá para descrever por não terem sido ainda inventadas as palavras certas... ou talvez já tenham sido, mas eu não as conheço! Mas conheço este prazer imenso!
Movimentas-te num vai-vem tão provocado por mim quanto por ti... e volto a subir a esse paraíso com o bater do teu corpo no meu... sinto-me invadida por aquela adrenalina que me impede de estar quieta... que me faz procurar outras posições para sentir mais e mais... fico em pé á tua frente... sinto-te penetrares-me até á alma... sinto espasmos... sinto tremer... sei que vou explodir... vem-te comigo!
Sabes, ainda hoje a minha respiração altera-se ao lembrar e relembrar estes momentos que a minha mente imaginou... Ou será que não?