sexta-feira, 23 de março de 2012


Ai, a Primavera!!!!
Desculpem-me, mas tenho de culpar alguém!
Sinto-me como se fosse um vulcão prestes a entrar em erupção ao minimo toque... E, quando esse toque acontece....ui..., a lava da minha racionalidade escorre para fora de mim deixando apenas um rasto de fogo que consome tudo por onde passa!
Vazia de razão, a alma elabora jogos de perdição onde arrisco quem sou a cada passo que dou... a cada toque!
Estou a tremer... As placas tectónicas do meu desejo ameaçam deslocar-se... O abalo adivinha-se poderoso, majestral... Epicentro no oceano das minhas sensações... E o prazer fará se anunciar nas ondas tsunamicas de mim!
Até a escrita me sai de forma desordenada... aos soluços... confusa... em contracções musculares...
Estou... estou... sem palavras que possam descrever o quanto me sinto a arder...
E, quando penso ter minimamente controlado este sentir desenfreado, chegas de mansinho... no meio de olhares que perscutam a nossa alma... puxas-me para a penumbra... seguras-me pelas ancas contra ti... forças o meu corpo contra o teu... e beijas-me!
Sou mortal!!!! Sou de carne e osso!!! O que me corre nas veias é o sangue vermelho impregnado de paixão... de vontade de viver-me!
A doçura do teu beijo contrasta com a rigidez que me forças a sentir contra mim! Sei que ardes com a mesma força que eu... e, sem conseguir pensar, abandono-me á luxuria do momento... e o desejo aumenta... descontrolo-me... anseio por te sentir... para ter a paz orgasmica que me podes dar!
Os teus lábios macios apoderam-se dos meus... as tuas mãos deambulam desenfreadas pelo meu corpo na ansia de sentir tudo o mais rapidamente possivel... voltas a prender-me com os braços fortes temperados no forja do desejo contra ti... sinto-te latejar... pulsar...
Todo o meu corpo te responde e tu sabes disso. A respiração altera-se... a voz embarga-se e quase se torna inaudivel... e eu quero tanto e tenho que, devo, te afastar... Não é a hora, nem o local!
Passadas horas... uma eternidade sem o teu corpo junto ao meu... ainda te sinto erecto contra a minha pelvis esfomeada que, ganhando vontade própria, se maneava contra ti...
PORQUÊ?!?! Porque não te posso ter... não assim!

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